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Estamos de luto, Mazinho partiu, ficam as lembranças…

MazinhoO sábado, 18, é de grande tristeza para o esporte e familiares de Osmar Darci da Silva, o Mazinho, 54 anos, que faleceu hoje.

Mazinho lutava o câncer e estava internado no hospital Universitário Santa Terezinha.

Seu trabalho ficou muito conhecido como técnico de futebol e futsal, por último na escolinha da Associação Atlética Banco do Brasil  (AABB), de Joaçaba, onde foi responsável pela formação esportiva de vários meninos.

Mazinho chegou em Joaçaba vindo do Rio Grande do Sul, onde era atleta de futebol. Atuou algumas temporadas em equipes profissionais de Joaçaba, até começar a trabalhar com escolinhas.

Texto: Portal Eder Luiz.
Foto: Funerária São Rafael

Ídolo da torcida planeja encerrar carreira aos 40

Santo Ângelo do Senhor. meu zeloso guardador. se a ti me confiou a piedade divina (…)

As criancinhas de Joaçaba já mudaram a forma de rezar.  Nilton Silva já está sem voz, de tanto gritar seu nome a cada gol salvo pelo goleiro, que em pouquíssimo tempo virou ídolo da torcida do Leão.  Reproduzimos abaixo a matéria do Jornal Raízes desta segunda-feira, escrita pelo repórter Douglas Torraca, que prontamente liberou a publicação aqui no Blog.

O goleiro Ângelo, ao lado do reserva Maurício, é exemplo entre os colegas de grupo (Foto Douglas Torraca)

O goleiro Ângelo, ao lado do reserva Maurício, é exemplo entre os colegas de grupo (Foto Douglas Torraca)

JOAÇABA – Ele deve ir, mas poderá voltar no próximo ano. Essa é a intenção do goleiro Ângelo. Aos 34 anos, o jogador natural de Santana do Livramento na divisa com o Uruguai, terra de Gaúcho da Fronteira e Nelson Gonçalves, é um dos pilares da defesa do Joaçaba Atlético Clube (JAC) e nos momentos mais difíceis esteve presente para defender a meta da equipe.

A saudade da família bate forte, principalmente da esposa, com quem é casado há 12 anos, mãe dos seus três filhos. No entanto, bastante adaptado ao Estado, planeja ficar. O futuro em Joaçaba pode continuar dependendo do técnico Osmar Magalhães e do projeto da diretoria de manter parte do mesmo elenco para o início de 2010, quando começa a Divisão Especial do Campeonato Catarinense.

Em toda sua trajetória fez amigos por onde passou.  A vida do goleiro foi de altos e baixos, desde uma rápida passagem pela Série B do futebol uruguaio, perdeu uma chance de ouro no Internacional e até pensou em se aposentar prematuramente. Começou a carreira futebolística em sua terra natal defendendo as cores do 14 de Julho, em 1993. Na época, ele guarda na lembrança uma penalidade defendida contra Christian, ex-seleção brasileira, na partida contra o Internacional. Aos 21 anos com suas belas defesas e uma regularidade que aumentava a cada partida na equipe da fronteira chamou a atenção de dirigentes do Internacional, seu clube do coração quando garoto. Foi indicado para uma série de testes no Colorado de Porto Alegre, mas não foi à apresentação agendada e acabou perdendo a vaga para outro goleiro. “Não fui, perdi o teste. Fiquei sabendo por meio da imprensa que haviam chamado outro goleiro”, lamenta.

A vida do goleiro foi de altos e baixos. Ele até pensou em se aposentar aos 27 anos

Em 1997 recebeu proposta do América (RJ), mas negou o convite atendendo ao pedido do empresário. Dois anos mais tarde, uma nova chance no Joinville, treinado por Paulo Bonamigo, porém, novamente rejeitou a proposta por não aceitar a reserva. Retornou ao futebol gaúcho. Tudo parecia ainda bem até 2001, quando ficou parado durante quatro meses. Pela primeira vez, o goleiro, na época com 27 anos, pensou em aposentadoria. “Fiquei sem atividade, com stress e sem empresário”, recorda.

Em 2003 cruzou a fronteira e foi tentar a sorte no Deportiva Riveira, clube que militava a segunda divisão do futebol uruguaio. “Lá no Uruguai enfrentei o Acosta (ex-Corinthians e Náutico) quando ele jogava pelo Cerrito no Uruguai”, memoriza. Após a curta estadia, o gigante quase sucumbiu novamente à aposentadoria. Manteve-se distante dos gramados por oito meses. Durante este tempo trocou as luvas pelo trabalho de vigilante e depois em um frigorífico para sustentar a família. “Estava totalmente desmotivado, pensei até em parar”, conta Ângelo. Em 2004, uma boa proposta trouxe à Santa Catarina, para disputar a Série B pelo Concórdia. ”Terminamos em terceiro lugar na competição. Quase subimos”, relembra o arqueiro sem deixar o sorriso cair do queixo. Em 2005, fez o caminho de volta para casa. Foi Osmar Magalhães, seu amigo e conterrâneo, que trouxe Ângelo para a cidade quando assumiu o Joaçaba.

Em pouco tempo se tornou ídolo no Estádio Oscar Rodrigues Da Nova e serviu de exemplo para o reserva Maurício, de 20 anos, que não ficou chateado por perder o posto para o experiente goleiro. A empolgação de Ângelo contagia os colegas de alojamento. “Tenho uma boa convivência com ele. É uma pessoa que passa muita experiência para nós”, elogia Maurício.

Ficha técnica
Nome: Ângelo Asconavieta Silva
Local de nascimento: Santana do Livramento
Data: 08/11/1974
Clubes: 14 de Julho (93-97), Grêmio Santanense (98-99-2000), Internacional de Santa Maria (97), Rio Grande (2000-2001), Santanense (2002), Deportiva Rivera Livramento (2003), Concórdia (2004), Santo Ângelo (2007) e JAC (2009).

Perguntar não ofende

ao_ao_ao_jacozinho_eh_selecaoJacozinho, ídolo master da torcida do Leão, voltou ao Da Nova no último final de semana, para um público de mais de 600 pessoas. Teve uma péssima atuação, sendo substituido aos 46 do segundo tempo (pra matar tempo, eu sei).

A bola parecia morder no pé. Por um acaso a velhice finalmente bateu na porta da casa do centro-avante, ou ele estava apenas mascarando o jogo, afinal, o JAC é sua grande paixão?

Resposta por conta dos torcedores, nos comentários abaixo.

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